Cúpula da PMDF é julgada por omissão durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. No total, são 7 oficiais denunciados
São réus nesse processo os coronéis Fábio Augusto Vieira, então comandante-geral da PMDF, Klepter Rosa Gonçalves, então subcomandante-geral da PMDF, Jorge Eduardo Barreto Naime, ex-chefe do Departamento de Operações, Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, Marcelo Casimiro Vasconcelos, além do major Flávio Silvestre de Alencar e do tenente Rafael Pereira Martins.
A Ação Penal 2.417 trâmita na Primeira Turma do Supremo. Na denúncia, apresentada em 2024, a PGR entendeu que a PMDF tinha “informantes ou policiais infiltrados nos movimentos de insurgência popular”, inclusive nos acampamentos em frente ao Quartel-General do Exército, que municiaram os oficiais com informações frequentes e imagens, evidenciando a necessidade de ação preventiva para impedir os atos delituosos.
Segundo a PGR, apesar de terem meios para evitar os ataques e a depredação na Praça dos Três Poderes, a cúpula da PMDF se omitiu.
Todos os membros passaram meses presos, mas, atualmente, estão em liberdade e sob medidas cautelares. O relator do processo é o ministro Alexandre de Moraes.
A ação está em fase final no STF, mas ainda não há data para julgamento. Na última semana, a PGR apresentou as alegações finais e manteve o entendimento inicial de que a cúpula da PMDF foi omissa em 8/1.