Por Kleber Karpov
O Distrito Federal enfrenta mais um período de seca rigorosa. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso alertando para a baixa umidade relativa do ar, que tem variado entre 20% e 12%. Esse cenário aumenta o risco de incêndios florestais e traz impactos diretos à saúde, especialmente das crianças, mais vulneráveis à desidratação, alergias e problemas respiratórios. Diante disso, especialistas do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) reforçam a importância de medidas simples para proteger os pequenos.
Medidas preventivas no dia a dia
A pediatra da enfermaria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Karina Guimarães, sugere o uso de roupas leves e claras, que ajudam a evitar a sudorese intensa e a desidratação. Para o ressecamento dos olhos, a médica recomenda o uso de lágrimas artificiais, colírios lubrificantes, com a indicação adequada. A médica também ressalta a importância de usar umidificador no quarto das crianças à noite, para reduzir a tosse causada pelo ar seco, e orienta sobre a higienização do aparelho a cada uso, para evitar acúmulo de fungos. A pediatra lembra ainda que, em dias de altas temperaturas e baixa umidade, o uso de protetor solar é indispensável para crianças e bebês a partir dos seis meses.
Hidratação e alimentação criativa
A nutricionista da pediatria do HRSM, Isabella Miranda, destaca a importância da hidratação na alimentação. Ela sugere frutas ricas em água como melancia, melão e laranja, além de sucos naturais sem açúcar, que contêm fibras e auxiliam a digestão. Água de coco, picolés e geladinhos de fruta são alternativas criativas para manter os pequenos hidratados.
Sinais de alerta
O morador do Gama, Kamiram Lisboa, tio de Ravy, de 7 anos, afirma que a criatividade tem sido uma aliada para enfrentar o calor. Ele opta por atividades ao ar livre como pesque-pague, garantindo que o sobrinho esteja sempre hidratado e usando protetor solar.
A pediatra Karina Guimarães reforça que pais e responsáveis devem ficar atentos a sinais como febre, tosse, coriza ou diarreia, que podem indicar desidratação. Em crianças com asma, rinite ou bronquite, é fundamental seguir a medicação contínua orientada por um especialista. Mudanças no comportamento também devem ser avaliadas por um profissional.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
About Author
