Governo Lula implementa estratégias para controle de preços dos alimentos

(Foto: REUTERS/Adriano Machado | Tânia Rêgo/Agência Brasil | Freepik)

 Investimentos em estoques reguladores e financiamento agrícola buscam estabilizar mercado interno

Em resposta ao aumento dos preços dos alimentos essenciais, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está implementando várias ações para garantir a oferta e estabilizar os valores desses produtos no mercado interno. A estratégia inclui a criação de estoques reguladores de arroz, milho e trigo, além do redirecionamento de recursos para financiar produtores e possíveis ajustes nas tarifas de importação.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) lidera essa iniciativa, com planos de investir cerca de R$ 1 bilhão na compra desses grãos. A secretária-executiva do MDA, Fernanda Machiaveli de Oliveira, destacou que medidas como controle de preços ou alterações na validade dos produtos estão descartadas. Ela atribui o aumento dos alimentos a fatores externos e climáticos mas espera uma estabilização em breve.

“Teremos uma safra recorde neste ano. Com a ampliação do Plano Safra, redução de juros para financiar alimentos da cesta básica e retomada da política de estoques, já tivemos menor inflação em 2023. Em 2024 houve um aumento internacional das commodities e perdas por eventos climáticos extremos. Agora com queda do dólar e mais produção os preços ficarão estáveis”, afirmou Fernanda.

Além disso o governo pretende utilizar contratos para comprar milho quando os preços caírem significativamente enquanto avalia viabilidade para trigo que é sensível ao clima.

Paralelamente há um plano para redirecionar créditos aos produtores via Banco do Brasil facilitando financiamentos acessíveis aos agricultores.

Outra mudança em análise é acabar com as bandeiras restritivas no vale-alimentação que hoje retêm parte desse benefício encarecendo-o ao consumidor final.

Essas medidas visam não apenas conter a inflação alimentar mas também garantir segurança alimentar especialmente às camadas mais vulneráveis da população brasileira

 

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