O número de pessoas nessa situação caiu de 207,3 milhões para 187,6 milhões entre 2022 e 2023
O número de pessoas nessa situação caiu de 207,3 milhões para 187,6 milhões nesse período. A pesquisa identificou que melhores indicadores na economia em diferentes países da América do Sul e a implementação de políticas para ampliar o acesso da população a alimentos de qualidade foram os principais motivos para a queda.
No entanto, o relatório alerta que cerca de 73% dos países da América Latina e Caribe, 20 nações que compõem a região, estão “altamente expostos” a eventos climáticos extremos, é a região mais exposta a esse tipo de crise, depois da Ásia.
O estudo aponta que no Caribe, o índice de população que passa fome chegou a 17,2%. Já entre países da América Central, manteve-se estável, em 5,8%.
Ainda segundo o relatório, a fome afetou 41 milhões de pessoas na região durante 2023, o que representa uma diminuição de 2,9 milhões de pessoas em relação a 2022 e de 4,3 milhões de pessoas em relação a 2021.
Apesar da tendência decrescente durante dois anos consecutivos, persistem “disparidades significativas” entre as sub-regiões, afetando especialmente as populações mais vulneráveis, alerta o estudo.