A vontade de Deus influenciará decisão de Lula a reeleição

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Presidente reitera vontade de concorrer, mas levanta preocupações sobre sucessão e preparação do partido

 

Na reunião ministerial realizada na última segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua intenção de disputar a reeleição em 2026, mas também não descartou a possibilidade de apoiar um sucessor. Essa declaração gerou apreensão entre seus aliados e na liderança do Partido dos Trabalhadores (PT), que teme a falta de um plano alternativo sólido para a candidatura.

Preocupações no PT
Os membros da cúpula do PT estão preocupados com a ausência de um candidato preparado para assumir o protagonismo eleitoral caso Lula decida não concorrer. Entre os nomes discutidos como possíveis sucessores estão Fernando Haddad (ministro da Fazenda), Camilo Santana (ministro da Educação) e Rui Costa (ministro da Casa Civil). No entanto, uma liderança do partido afirmou que “nenhum dos três está pronto” para liderar a sigla na corrida presidencial.

Fatores que Influenciam a Decisão

Lula mencionou que sua decisão sobre a candidatura dependerá de fatores externos, especialmente sua saúde. Ele recordou incidentes recentes que o colocaram em risco, como um problema técnico em seu avião durante uma viagem ao México e uma queda em casa que resultou em cirurgia. Durante a reunião, ele enfatizou que “a vontade de Deus” também influenciará sua decisão sobre a reeleição.

Importância das Alianças e Comunicação
O presidente ressaltou a necessidade de fortalecer as alianças políticas e melhorar a comunicação do governo para garantir uma base sólida para as eleições de 2026. Ele destacou que “sem Lula na chapa, será muito difícil atrair as forças de centro”, indicando que sua presença como candidato é crucial para evitar o fortalecimento dos adversários. Além disso, Lula pediu aos ministros um maior engajamento nas entregas governamentais e na comunicação com a população.

Reflexão sobre o Futuro
Apesar das incertezas, lideranças do PT reafirmaram que Lula deseja concorrer em 2026 e que nenhum outro membro do partido tem autorização para se articular como alternativa. Um integrante da direção petista concluiu: “Se a eleição fosse hoje, ninguém além de Lula teria condições de representar o PT”.

 

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