Em cerimônia na Câmara Legislativa, novo presidente destaca a importância de fortalecer o palanque para a reeleição do presidente e projeta Érika Kokay ao Senado.
Na noite desta sexta-feira (5/9), Guilherme Sigmaringa tomou posse como o novo presidente do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal (PT-DF). A cerimônia, realizada no auditório da Câmara Legislativa (CLDF), contou com a presença de diversos parlamentares e também oficializou a posse dos 24 novos diretores zonais do partido.
Em seu discurso, Sigmaringa, que ficará no cargo até 2029, homenageou ex-presidentes da legenda e sua família, mencionando o legado de seu pai, o ex-deputado distrital Sigmaringa Seixas. O novo presidente enfatizou a necessidade de unidade partidária e de um forte apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indicando que a principal meta é fortalecer o palanque para a campanha nacional no DF. “Nosso maior projeto é a reeleição do presidente Lula”, declarou.
Sigmaringa sucede Jacy Afonso de Melo, que esteve à frente do PT-DF de 2019 a 2025. Ao passar o cargo, Jacy desejou sorte ao sucessor e reafirmou seu compromisso como militante.
O evento reuniu importantes figuras políticas, como os deputados distritais Chico Vigilante, Gabriel Magno, Ricardo Vale (todos do PT) e Fábio Felix (PSol), além da deputada federal Érika Kokay (PT-DF) e do presidente do Iphan, Leandro Grass (PT). Grass elogiou a capacidade de liderança de Sigmaringa para “recuperar o diálogo e a unidade necessárias”.
Para o futuro, a nova gestão tem a tarefa de organizar o partido para as eleições de 2026. Além do foco na campanha de Lula, os discursos dos presentes deixaram clara outra prioridade: a eleição da deputada federal Érika Kokay para o Senado. O deputado Chico Vigilante declarou apoio ao novo presidente, afirmando: “Você vai entrar para a história como o presidente do PT que ajudou a devolver a democracia ao DF”.
A presidente de honra do PT-DF, Arlete Sampaio, também expressou otimismo, prevendo que a nova liderança poderá construir uma forte unidade interna para “fazer com que Lula volte a ser maioria no DF e colocar Érika Kokay no Senado”.
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