Por Kleber Karpov
Banco de Brasília (BRB) encerrou o primeiro semestre de 2025 com um lucro líquido recorrente de R$ 518 milhões, um resultado recorde que representa um crescimento de 461,6% em relação ao mesmo período de 2024. No segundo trimestre, o lucro recorrente foi de R$ 280,3 milhões. O desempenho histórico foi sustentado pela expansão da base de clientes, que chegou a 9,6 milhões, um aumento de 23,9%. Os ativos totais do banco somaram R$ 74,5 bilhões, crescendo 40,7%.
A estratégia de expansão nacional do banco foi um dos principais motores do resultado. O BRB, que já está presente em todas as regiões do país e em 39 nações, assumiu a gestão de folhas de pagamento de órgãos de Tocantins, Paraíba e Alagoas. A carteira de crédito da instituição alcançou R$ 59,4 bilhões, com um crescimento de 59,4%. No agronegócio, a carteira rural encerrou junho em R$ 1,9 bilhão, uma alta de 18,3%, enquanto no crédito imobiliário, a carteira somou R$ 13,5 bilhões e consolidou a liderança do BRB no Distrito Federal.
A margem financeira totalizou R$ 2,3 bilhões, uma alta de 43,9%, e o resultado de intermediação financeira atingiu R$ 2 bilhões. O ROAE ficou em 21,8%, e o Índice de Basileia encerrou o semestre em 13,91%. A inadimplência consolidada, por sua vez, fechou junho em 1,57%, uma redução de 1,74 ponto percentual em 12 meses.
“O BRB apresentou um semestre de resultados sólidos, reflexo de uma estratégia consistente de crescimento, diversificação e proximidade com nossos clientes”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
O BRB também destacou o investimento em responsabilidade social, operacionalizando 30 programas que beneficiaram mais de 414 mil famílias com R$ 4,3 bilhões em benefícios, incluindo o Prato Cheio e o novo Cartão Material de Construção. Na mobilidade urbana, o programa Vai de Graça garantiu a gratuidade no transporte público aos domingos e feriados, totalizando 99,6 milhões de acessos no trimestre. Curiosamente, o banco também celebrou a redução de 37% no volume de páginas impressas, demonstrando um compromisso com a eficiência ambiental. A transformação digital consolidou-se como um pilar central, com 98,5% das transações realizadas por canais digitais.
O BRB mostra que é possível lucrar com programas sociais, expandir a base de clientes e gerar valor para os acionistas. Resta saber se o banco conseguirá manter a disciplina de mercado à medida que cresce, sem perder o foco na responsabilidade social.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

