Inspiradas no modelo “Trump”, empresas como Amazon, Google e Meta descontinuaram seus programas de diversidade e inclusão. Segundo especialistas, essa tendência já está presente no Brasil, porém de maneira mais sutil e menos explícita.
Veja o que diz o G1 sobre o assunto:
A chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos foi o estopim para que diversas empresas norte-americanas restringissem ou acabassem com seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).
Desde que iniciou sua campanha eleitoral, Trump fez ataques aos programas de inclusão. Ao assumir, a situação só piorou. Em janeiro, ele assinou uma ordem executiva que deu fim às agências do governo americano que cuidavam de programas de diversidade e inclusão.
Em seguida, Trump instaurou uma censura direcionada aos sites federais, removendo expressões como gay, lésbica, bissexual, LGBTQ, HIV, orientação sexual e transgênero, dos arquivos públicos.
Também foi assinado um decreto que estabelece como política oficial o reconhecimento de apenas dois gêneros, o masculino e feminino.
Em um balanço das seis primeiras semanas do novo governo, Trump disse, orgulhoso, que “acabamos com a tirania da chamada política de diversidade, equidade e inclusão de todo o governo federal”.
Com a adesão de empresas multinacionais, o movimento se espalhou pelas filiais e subsidiárias das empresas, inclusive no Brasil.
Segundo especialistas ouvidos pelo g1, a tendência de cancelamentos do programas de diversidade pode se intensificar no Brasil, ainda que de forma mais sutil e silenciosa.