Greve dos professores: governo se reúne com sindicato para negociar volta às aulas no DF

Mais tarde, representantes do governo também se reuniram com uma comissão de negociação do Sindicato dos Professores do DF, mas não houve avanços ou anúncios ao fim do encontro.

Nesta terça-feira (24) as assembleias regionais se reúnem para discutir as propostas feitas pelo GDF e, na próxima quarta-feira (25), se reúnem em uma assembleia geral para definir se a greve será mantida.

Ibaneis teria mostrado estar aberto a negociações – uma postura diferente da adotada nas últimas semanas, quando chegou a dizer que cortaria o ponto dos professores grevistas para ver “quantos dias eles vão aguentar”.

Oficialmente, o Palácio do Buriti mantém a posição adotada desde o início da greve.

Ibaneis tem dito há semanas que não dará reajustes em 2025 “por uma questão de equilíbrio fiscal” para nenhuma categoria do funcionalismo público.

Já a reunião desta tarde contou com representantes do Sindicato dos Professores e os secretários da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, de Educação, Hélvia Paranaguá Fraga, e de Economia, Ney Ferraz Júnior.

De acordo com o GDF, não houve nenhuma definição na reunião.

No início do movimento, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) considerou a greve abusiva, autorizou o corte de ponto e determinou multa diária de R$ 1 milhão ao sindicato. O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a ação.

Dias depois, o TJDFT voltou a estipular multa, agora de R$ 300 mil por dia. O sindicato também recorreu dessa decisão.

• Reajuste salarial de 19,8%
• A possibilidade de professores contratados temporariamente, quando efetivados, utilizarem o tempo de serviço para enquadramento nos padrões (etapas a serem cumpridas para obter aumento salarial)
• Ampliação do percentual de aumento a cada mudança do padrão
• Valorização da progressão horizontal (especialização, mestrado e doutorado) a partir da ampliação dos percentuais de aumento salarial.