Com foco na promoção da saúde mental, na prevenção ao assédio e no fortalecimento da cultura institucional de acolhimento, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) lançou, nesta segunda-feira (16), a cartilha “SOS Emocional” e o “Protocolo de Acolhimento e Sensibilização sobre Enfrentamento à Violência Institucional”. A cerimônia ocorreu durante reunião da Câmara Técnica Integrada de Prevenção ao Assédio dos órgãos de Segurança Pública, na sala Integração do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob).
As iniciativas fazem parte do Programa Segurança Integral, por meio do Eixo 5 – Servidor Mais Seguro (QVT 360°), e estão alinhadas às diretrizes do Centro de Atenção Biopsicossocial (CAB). O objetivo das duas ações é reforçar a política de cuidado com os profissionais da segurança pública, garantindo um ambiente mais seguro, saudável e empático.
Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, iniciativas como essa reforçam o compromisso da pasta com uma gestão baseada em cuidado e respeito. “A prevenção à violência institucional passa, sobretudo, por um ambiente de trabalho mais empático e humanizado. Valorizar o servidor é também reconhecer que, por trás da farda, há histórias, dores e desafios pessoais. Esse material representa um passo importante para o fortalecimento da cultura de acolhimento, em que o cuidado com as pessoas seja a base da gestão”, destaca.
A importância de transformar a lógica institucional para além da punição foi reforçada pelo secretário Executivo de Gestão Integrada, Bilmar Angelis, durante o lançamento. “Mais do que a punição, o foco é a prevenção. A regra deve ser o olhar humano, especialmente por parte das lideranças. O desafio de ser gestor é justamente lidar com pessoas — com suas famílias, histórias e fragilidades. Quando priorizamos apenas a eficiência e esquecemos que ali existe um ser humano, comprometemos todo o ambiente”, pontuou.
Para o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marcos Leôncio, as novas ferramentas representam a consolidação de um trabalho coletivo. “Esse momento mostra que deixamos o campo do discurso e partimos para a prática. Essa cartilha e o protocolo nasceram das trocas entre as forças, da busca conjunta por boas práticas. Não é mais um projeto: é realidade, é compromisso institucional com a dignidade do servidor”, afirma.