Antônio Ailton da Silva também responde por tentativa de homicídio contra a ex-mulher e uma amiga dela no dia anterior, no Recanto das Emas
Ana Rosa teria aceitado uma corrida informal a pedido de Antônio Ailton da Silva para Valparaíso, cidade onde ela também morava. A ideia era aproveitar a viagem, já que ela pretendia finalizar o dia de trabalho naquele momento. O valor combinado teria sido o de R$ 35.
Antônio abordou Ana Rosa nas proximidades da Rodoviária do Plano Piloto. Durante a corrida, anunciou o assalto e esfaqueou a vítima, nas proximidades da 3ª DP. Após a motorista perder o controle da direção e bater o carro, o criminoso fugiu a pé.
Nas proximidades da Rodoviária do Cruzeiro, populares gritaram para um militar do Exército que estava no local que tratava-se de um criminoso: “Pega ladrão”, teriam gritado. O sargento, então, passou a perseguir Antônio, lhe dando ordem de parada. O suspeito reagiu e tentou golpear o militar com a faca.
Após inúmeras tentativas de negociar uma rendição, o sargento efetuou um disparo de arma de fogo contra o chão, e o suspeito correu em direção ao Sudoeste, porém foi contido por outros populares.
Ex é pastora
Em depoimento à Polícia Civil, a ex-companheira de Ailton, pastora Maria Custódio da Silva Gama, diz que duvida da legitimidade da nomeação do criminoso como pastor, uma vez que ele pode ter falsificado documentos para se aproximar dela e convencê-la a se casar.
De perfil violento, Antônio Ailton não teria aceitado o fim do relacionamento com Maria Custodio, ocorrido dois dias antes de ele tentar matá-la. Após o crime, ele fugiu e, desde então, era procurado por policiais da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).