Tarifa de Ônibus no Distrito Federal Congelada até 2026

Ibaneis Rocha (Foto: RENATO ALVES, Agência Brasília)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), reafirmou sua decisão de manter as tarifas de ônibus congeladas até o final de 2026. Em entrevista à coluna Grande Angular, do portal Metrópoles, ele enfatizou que essa medida visa aliviar o impacto financeiro nas famílias mais vulneráveis. “Isso é transferência de renda para aqueles que mais precisam. Compromisso nosso desde que resolvemos sair da vida privada e cuidar das pessoas”, declarou.

Atualmente, as tarifas no DF são de R$ 2,70 para viagens curtas, R$ 3,80 para deslocamentos entre regiões administrativas e R$ 5,50 para viagens mais longas, incluindo o metrô. Em contraste, capitais como Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), São Paulo (SP), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) iniciaram 2025 com aumentos significativos nas passagens, provocando descontentamento em algumas dessas cidades.

Compromisso social e prioridade ao transporte público

A decisão de Ibaneis reflete a prioridade da sua gestão em utilizar o transporte público como um meio de reduzir desigualdades. Ele argumenta que manter as tarifas acessíveis é crucial para promover maior justiça social. “Essa escolha é sobre cuidar das pessoas e entender que o transporte impacta diretamente a vida das famílias que mais dependem dele”, destacou o governador.

Enquanto outras capitais justificam os aumentos nas tarifas como necessários para cobrir custos operacionais, o governo do DF optou por absorver esse impacto, apostando em subsídios e um planejamento orçamentário sólido para sustentar essa decisão.

Impactos dos reajustes em outras regiões

Em São Paulo, por exemplo, as passagens superaram R$ 5,00, gerando críticas de movimentos sociais e trabalhadores que consideram os preços elevados em relação à qualidade dos serviços. Situação similar ocorre em Belo Horizonte, onde os aumentos têm gerado protestos e questionamentos sobre a transparência nos cálculos dos novos preços.

A postura do DF de não transferir os custos para a população contrasta com a realidade de outras capitais e reitera a necessidade de soluções sustentáveis para o transporte público no Brasil.

 

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